terça-feira, junho 21, 2005
Sobre a Propaganda - pequeno comentário
Num post aí já um pouco em baixo, afirmas ptolomeu que não sou propangandista, mas eu penso de modo diferente. Acho que a escrita, especialmente se formatada num pequeno post como estes são têm a tendência de se tornar numa pequena prosa coerente dentro de si própria, uma construção estética precisa que pode muito bem descambar em propagandas.
O objectivo não é contudo o propagandear uma mensagem como se ela fosse a salvação mundial. O importante é provocar um debate interior na mente do leitor. Uma convulsão e uma repulsa gerada pela agressividade do que está escrito. Esta repulsa vai criar. Criar uma reacção. Esta, para ser inteligente e descobrir o ponto que desmorona todo o pequeno edifício que é cada pequena "propaganda", terá de se contorcer sobre ela própria e olhar a carne do que somos feitos. Quanto mais perto do osso e da própria espinha nervosa conseguirmos escavar, maior o esforço, maior a contorção, mais longe conseguimos ir.
É que, qualquer sábio o sabe, não basta dizer como o outro: "não sei para onde vou, mas sei que não vou por aí". É preciso saber porquê. (e até onde ele vai, esse porquê!!)
O objectivo não é contudo o propagandear uma mensagem como se ela fosse a salvação mundial. O importante é provocar um debate interior na mente do leitor. Uma convulsão e uma repulsa gerada pela agressividade do que está escrito. Esta repulsa vai criar. Criar uma reacção. Esta, para ser inteligente e descobrir o ponto que desmorona todo o pequeno edifício que é cada pequena "propaganda", terá de se contorcer sobre ela própria e olhar a carne do que somos feitos. Quanto mais perto do osso e da própria espinha nervosa conseguirmos escavar, maior o esforço, maior a contorção, mais longe conseguimos ir.
É que, qualquer sábio o sabe, não basta dizer como o outro: "não sei para onde vou, mas sei que não vou por aí". É preciso saber porquê. (e até onde ele vai, esse porquê!!)
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O desconstrutivismo é aceitável quando é usado para construir de novo, como o próprio Derridá afirma que Heidegger e mais uns quantos tótós na opinião dele fizeram. No fundo foi o que Einstein fez quando "desconstruiu" a noção de velocidade infinita e reduziu-a à sua verdade: ela é infinita quando igual a 300000km/s.
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